Do blog Sambaqui na rede 2:
Prédios com até oito andares ao longo da rua Padre Rohr e edificações de três pisos no centro histórico de Santo Antônio de Lisboa e em quase toda a orla do distrito. É isso, em resumo, o que poderá acontecer, caso seja aprovado o projeto de plano diretor de Florianópolis elaborado por uma empresa contratada pela Prefeitura Municipal. "As áreas de preservação permanente estão sendo diminuidas, como na Ponta do Sambaqui, onde estão previstas construções", explica o advogado Fernando Coelho Correia, integrante da comissão encarregada de estudar a proposta do novo ordenamento.
O resultado completo do estudo será apresentado segunda-feira (15.3) às 19h30 na sala 12 do Cesusc. Na quarta-feira (18.3), o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) realiza audiência pública para apresentar o ante-projeto global do plano diretor em discussão. "Essa previsão de adensamento populacional ocorre sem que esteja sendo levada em conta a infra-estrutura necessária, como a viária e sanitária", salienta Correia.
O projeto de plano diretor estava sendo debatido com as comunidades através de um Núcleo Gestor até meados do ano passado, tendo sido desativado pelo Executivo municipal. O atual processo de elaboração do plano não respeita as determinações do Estatudo das Cidades, que prevê a ampla participação social, o que não está acontecendo. É importante a presença das lideranças do distrito na reunião de segunda-feira (15.3) no Cesusc, pois as ameaças à qualidade de vida, à relativa segurança e aos patrimônios naturais e histórico são reais.
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