CANDIDADOS À PRESIDÊNCIA DO CREA-SC AVALIAM A RELAÇÃO ENTRE ENGENHEIROS E ARQUITETOS APÓS IMPLANTAÇÃO DO CAU-SC

Foi realizado no dia 26 de outubro, em todo Brasil, o processo eleitoral para a escolha dos Conselheiros Federais e das chapas que concorrem aos Conselhos Estaduais e do Distrito Federal do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, o CAU. Também já está agendado para 8 de novembro o pleito para a eleição dos presidentes dos CREAs. Em Santa Catarina, concorrem à presidência do CREA-SC o engenheiro mecânico Carlos Bastos Abraham, o engenheiro civil e de segurança do trabalho Carlos Alberto Xavier, o Kita, o engenheiro agrônomo Reni Constante e o engenheiro de aqüicultura Tiago Bolan Frigo.

Conheça a seguir a posição dos candidatos Abraham e Kita em relação ao CAU-SC:


1) A partir de 2012, como espera que seja o relacionamento entre o CREA e o CAU SC?

(KITA – 21) Na nossa futura administração, 2012-2014, com certeza o relacionamento tanto com o CAU como com todos os Conselhos Profissionais será regido pelo diálogo e o respeito mútuo, sempre à luz da legislação e com o objetivo de valorizar os profissionais e defender a sociedade catarinense. Teremos a mesma postura de sempre, e o mesmo empenho de quando tivemos a oportunidade de ser presidente da ACEST, diretor da ACE e vice-presdidente do CREA/SC.

(Abraham – 23) Espero que nosso relacionamento com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo seja o melhor possível, tranquilo e harmonioso. Tenho certeza que com nossa experiência e competência saberemos dialogar e ajustar uma ótima transição em 2012 com o CAU.

2) Tendo em vista que a implantação do CAU é uma realidade, como avalia os ganhos para a engenharia em decorrência desta cisão entre engenheiros e arquitetos?

(KITA – 21) Na nossa opinião, nem sempre se tem ganhos em uma cisão, pois sempre buscamos o diálogo e o bom relacionamento entre as Câmaras Especializadas. Mas entendemos e respeitamos a vontade dos colegas Arquitetos. O que temos de fazer agora é ter maturidade suficiente para não permitir que alguns possíveis entraves burocráticos prejudiquem a vida dos profissionais catarinenses que a cada dia demonstram maior capacidade e qualidade técnica e necessitam trabalhar para dar sustento à sua família.

(Abraham – 23) O CAU era um desejo dos arquitetos e agora é uma realidade, uma conquista dos profissionais que deve ser respeitada. No momento, ficamos impossibilitados de avaliar e opinar sobre ganhos e perdas para a engenharia catarinense. Somente a concretização da saída dos arquitetos do sistema Confea/Crea, no ano que vem, e com o real funcionamento do CAU, permitirá uma avaliação precisa.

3) Qual será o encaminhamento dado às associações mistas de engenheiros e arquitetos no Sistema CREA/Confea a partir do ano que vem?

(KITA – 21) Da nossa parte não haverá distinção alguma. Temos de ficar atentos às questões legais, pois somos regidos pela Leis e resoluções do Conselho Federal – CONFEA. Caso haja necessidade de adequar e/ou reformular a legislação para respeitar a vontade dos profissionais de cada região, somos favoráveis à busca desse entendimento. Acreditamos que um Conselho para ser forte deve ter associações organizadas e participativas. Pretendemos colaborar, sempre respeitando sua autonomia, para implantar uma metodologia de planejamento estratégico nas associações, permitindo desta forma uma profissionalização da administração das entidades.

(Abraham – 23) Por enquanto, não temos mudança alguma. Teremos que esperar por uma resolução do Confea. Caso haja alguma alteração na situação atual, poderemos encaminhar esta questão.

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