É com pesar que anunciamos o falecimento de Sylvio Mantovani, um dos mais bem-sucedidos arquitetos de Florianópolis e Santa Catarina.
Nascido em Erechim (RS), Sylvio Mantovani morreu ontem, em Florianópolis. Ele era arquiteto, ator e cenógrafo. Formado pela Unisinos, comandou por 30 anos, junto ao sócio Roberto Rita, o escritório Mantovani e Rita Arquitetura. Iniciando seus trabalhos em 1980, o escritório da Capital tornou-se um dos grandes referenciais para a arquitetura catarinense contemporânea, assinando projetos como o residencial Acqua Marina, a clínica Clininfert, o residencial Águas da Brava, o Parque da Luz Residence, o restaurante Toca da Garoupa, e as pizzarias Paparella e Pizza na Pedra, em Florianópolis. Membro do grupo de teatro Dromedário Loquaz, Sylvio foi colaborador direto do diretor Isnard Azevedo. Participou de vários espetáculos – seja como ator, cenógrafo ou iluminador – montados por companhias de teatro e dança de Santa Catarina. Entre os mais lembrados estão Catharina, Uma Ópera da Ilha e Mágicos Navegadores (Aprika Produção em Arte); In’perfeito e Violência (Grupo Cena 11); Ato Cultural, Agnus Dei, Dona Maria a Louca e Quinnipack (Grupo Dromedário Loquaz); Sim eu Sei e Pronome Fausto (Grupo Armação); e Interior (Grupo Acontecendo Por Aí). Recebeu inúmeras premiações como ator, cenógrafo e iluminador, em festivais como o Isnard Azevedo (Florianópolis) e o Festival Nacional de São José do Rio Preto (SP). Em 1997, foi indicado ao Troféu Mambembe de Dança (Prêmio Ministério da Cultura) pela cenografia do espetáculo In’perfeito (Cena 11), recebendo, também, o prêmio de melhor concepção cênica da Associação Paulista dos Críticos de Arte (Prêmio APCA). A convite da Pró-Música de Florianópolis, criou o cenário e a iluminação de óperas como Cavalleria Rusticana (2004), Flauta Mágica (2005) e Rigoletto (2006), trabalho que lhe rendeu vários elogios da crítica especializada.
Fonte: DC
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